Resenhando: Gregor e o Guerreiro da Superfície

Livro: Gregor, o Guerreiro da Superfície
Autora: Suzanne Collins
Editora: Galera Record
Avaliação: 4 estrelas

Sinopse - Gregor, o Guerreiro da Superfície - As Crônicas do Subterrâneo - Volume 1 - O pai de Gregor, de 11 anos, desapareceu há mais de dois anos, o que tornou a vida do menino muito difícil. Mas tudo se complica ainda mais quando ele cai através de um duto de ventilação na lavanderia do prédio onde mora, e encontra um incrível universo desconhecido sob a cidade de Nova York. Agora, apesar de seus protestos, o menino precisa liderar um estranho grupo de humanos e animais gigantes numa missão que pode salvar o Subterrâneo além de ser a única saída para encontrar seu pai.

Livro mediano para uma autora brilhante. A trama é mais infantil, por isso não estou sendo uma boa julgadora nesse momento. Gregor e o Guerreiro da Superfície é o 1° volume da coleção As Crônicas do Subterrâneo, e se passa em uma cidade embaixo de Nova York chamada Regália. 

Gregor e sua irmã Boots (a personagem que eu mais gostei, diga-se de passagem) vão parar acidentalmente em um local desconhecido através da lavanderia do prédio onde eles moram. Lá eles encontram seres realmente muito estranhos como - não estou brincando quando digo isso - baratas gigantes, ratos gigantes e morcegos gigantes, assim como aranhas gigantes (muito medo nessa parte!). 

A imaginação de Suzanne não para por aí, há toda uma população humana embaixo de Nova York. Uma sociedade estruturada fundada há muito tempo por Bartolomeu Sandwich (ri muito desse nome kkkkkkk) e que possui como maior inimigo seres de infinita crueldade chamados RATOS, traumatizados por não terem polegar (não que este seja o motivo da crueldade, talvez eles queiram inverter os papéis e usar os humanos como cobaias).

"No presente momento, os ratos são os nossos maiores inimigos. Se você se deparar com um rato fora dos muros de Regália, tem duas opções: lutar ou morrer. Apenas a esperança de uma grande vantagem poderia manter um humano vivo nas patas deles."

Além desse mundo novo, Gregor luta com os seus sentimentos para não criar esperanças num futuro em que ele possa ter o seu pai de volta, já que o mesmo desapareceu há tempos. Mas Gregor tem uma pista infalível e uma profecia para cumprir então, talvez, nem tudo esteja perdido. 

Ninguém sabe qual vai ser o final, dã! Mas Suzanne surpreende em alguns pontos que, obviamente, não vou contar. Vou ser sincera: se você quer ler Gregor na esperança de um pedacinho de JV (assim como eu, que dó), nem tente. Os dois não têm nada de semelhante e como já mencionei, a história é infantil. Mas nada impede que você se divirta muito, da mesma forma que eu me diverti. 

O livro é escrito em 3ª pessoa na visão de Gregor. Gostei da distribuição dos personagens, onde todos foram fundamentais para o decorrer da história. Luxa, com sua antipatia, Vikus, com sua calma, Ripred, com sua esperteza e até Tick e Temp me cativaram. As aranhas não me cativaram, não gosto delas (medo). 

"- Esperança - Vikus revelou. - Haverá muitos momentos em que ela será difícil de encontrar. Tempos em que será muito mais fácil escolher o ódio, em vez dela. Mas se você quiser encontrar a paz, você terá primeiro que ter a esperança de que ela é possível."

Erros encontrei poucos e alguns apagados também (tem que ver isso Galera Record, todos os livros de vocês que eu pego vêm assim, não entendo.). Nada que impeça a leitura. Só não gostei muito da capa, meio desarmoniosa e não precisava da bola vermelha AUTORA DE JOGOS VORAZES como veio nessa nova edição (que não é a da foto daí de cima, ok?), isso é só pegar carona no sucesso e é apelativo demais. 

"Gregor sentiu ainda mais lágrimas escorrendo pelas bochechas quando pensou no quanto você precisaria ser ferido para perder a habilidade de chorar."

Já existem 4 livros lançados no Brasil e 5 nos EUA, me corrijam se eu estiver errada. O próximo livro é Gregor e a Segunda Profecia (o título é meio spoiler, rs).  Já tenho os 2 livros seguintes e darei continuidade a série, porque apesar de não ser aqueeeeeela coisa, é muito boa. 

Beijos,